PF cumpre 9 mandados em operação que mira desvio de produtos químicos para o tráfico de drogas no Vale do Aço
03/12/2024
Ação acontece em Coronel Fabriciano, Timóteo e Belo Horizonte. Os alvos são residências de agentes públicos, traficantes e integrantes de uma organização criminosa. Polícia Federal combate o tráfico de drogas no Vale do Aço
Polícia Federal
A Polícia Federal deflagrou a 2ª fase da Operação Falcões de Aço, na manhã desta terça-feira (3) em Coronel Fabriciano, Timóteo e Belo Horizonte. Segundo a PF, a ação tem como objetivo o combate aos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais.
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Estão sendo cumpridos 6 mandados de busca e apreensão em residências de agentes públicos e 3 mandados de prisão preventiva contra traficantes e integrantes de uma organização criminosa atuante na região do Vale do Aço.
Na primeira fase da operação, deflagrada no dia 26 de setembro deste ano, foram cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão preventiva, em Coronel Fabriciano, Ipatinga, Timóteo, Belo Horizonte, Patos de Minas, Ponte Nova, Ipaba e na cidade de Bragança Paulista, em São Paulo.
Os materiais recolhidos resultaram na identificação de novos investigados, segundo o PF.
Ainda conforme a PF, entre os alvos da operação estão empresários do ramo farmacêutico que forneciam insumos para a adulteração de drogas, especialmente a cafeína, aproveitando o fácil acesso aos materiais devido à sua atividade comercial.
Também foram identificados traficantes da região de Coronel Fabriciano que utilizavam esses insumos adulterantes para ampliar a quantidade de entorpecentes no tráfico.
PF faz operação contra o tráfico de drogas no Vale do Aço
Operação da PF combate desvio de produtos químicos para o tráfico de drogas
As investigações revelaram o desvio de insumos farmacêuticos comumente usados para adulterar cloridrato de cocaína, visando aumentar o volume da substância ao misturá-la com esses produtos.
Foram traçadas linhas investigativas que levaram à identificação de diversos criminosos, seus "laranjas" e a complexa rede de transações financeiras que envolve traficantes locais, sendo que, em muitos casos, os destinatários eram pessoas residentes em regiões de fronteira com o Brasil notoriamente conhecidas pelo intenso tráfico de drogas, disse a PF.
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